Sunday, September 27, 2009

RESPONDENDO


Respondendo ao comentário da professora Bea, devo dizer que procuro planejar sempre com um pé na necessidade de aprender e curiosidade dos meus alunos e outro nos conteúdos da série em que leciono.Pergunto sempre o que gostariam de saber,quais as suas dúvidas e procuro inserir no conteúdo que tenho que desenvolver com eles.
Às vezes me pergunto se eles realmente estão aprendendo, pois minhas aulas têm muitas brincadeiras e falo(demais) relacionando a curiosidade deles, com o conteúdo e o que aconteceu no passado e se reflete ainda hoje, que uma coisa sempre é consequencia de outra. .Então quando a dúvida bate,pois ainda estamos atreladas em mostrar conteúdos por escrito, pergunto algo no ar para eles,tipo:" O que quer disser isso....mesmo?" e vem uma enxurrada de explicações, comparações e exemplos, muitos desses das próprias cabecinhas,mas coerentes,então digo para eles, que eles são DEMAIS!!!!!

                COMUNICAÇÃO
Oi,  pesquisando na Internet achei essa reportagem bem interessante:

Computador espanhol interpretará línguagem de sinais

14/09/2009 15:18
Pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri criaram na Espanha o primeiro programa de computador capaz de ler e interpretar a linguagem de sinais usada por deficientes auditivos.
O programa passará por uma bateria de testes nesta semana e provavelmente será finalizado já na próxima segunda-feira, 21 de setembro.
De acordo com os pesquisadores, a criação do programa é um grande passo para eliminação das barreiras de comunicação encontradas pelos deficientes auditivos.
Seu funcionamento ocorre em três etapas: reconhecimento de voz, tradução das palavras para a linguagem de sinais e a reprodução dos sinais para o deficiente.
O funcionamento do programa ocorre em três etapas
Interface do programa demonstrado por um dos pesquisadores



Monday, September 21, 2009


                                    Letramento
Lendo o texto da disciplina Linguagem e Educação de Angela B. Kleiman, "Conceito de letramento e suas implicações para alfabetização", deparei-me com um trecho que me chamou atenção e me fez refletir,
"Determinar o que seja um texto significativo para a comunidade implica,por sua vez, partir da bagagem cultural diversificada dos alunos, que, antes de entrarem na escola, já são participantes de atividades corriqueiras de grupos sociais que, central ou perifericamente, com diferentes modos de participação mais ou menos autônomos, mais ou menos diversificados, mais ou menos,prestigiados), já pertencem a uma cultura letrada."
Pois muitas vezes temos que seguir os tais de conteúdos mínimos estabelecidos para o currículo definido para todas turmas, de acordo com os parâmetros supostamente representativos.
Costumo ouvir meus alunos e planejar de acordo com seus interesses,mas infelizmente a escola ainda separa o letramento social do escolar,está presa ainda a conceitos ultrapassados, não valorizando a bagagem que o aluno traz, do mundo e de seu meio, de quanto pode nos ensinar também.
Isso está mudando,embora as escolas ainda não estejam preparadas,mas alguns profissionais estão lutando, mesmo não sendo fácil, pois encontramos obstáculos,como o que aconteceu em uma aula do laboratório de Informática da minha escola com a minha turma de 4 ª série, em uma discussão em sala de aula, veio a curiosidade da descendência deles,pois questionaram as diferenças entre eles, sendo todos brasileiros, conversas, esclarecimentos, dúvidas e certezas vieram à tona, perguntando como gostariam de resolver a questão. sugeriram pesquisar no laboratório de informática os imigrantes,pois possuíam um conhecimento prévio de suas descendências.
Ao chegar no laboratório e informar a professora do que queríamos, fomos surpreendidos com o seguinte comentário:
- Mas isso não é conteúdo deste trimestre,é do 3º trimestre.
Respondi:
-Não tem importância, eles querem saber agora.
A professora respondeu:
- Diz que depois eles vão aprender.
Não preciso relatar que insistimos até conseguirmos o que queríamos.
Mas muitas vezes podamos os nossos alunos com essas atitudes, de que não é hora, a hora é a hora que eles desejam aprender,  por isso não vamos mais nos preocupar de ante mão com o planejar, este vai fluir naturalmente de acordo com as necessidades de aprender dos mais interessados,os alunos, e vamos estar lá para orientá-los nesta caminhada.

Saturday, September 19, 2009

Planejamento


                                                                                                      
                                 Planejar
Nos perguntamos o que planejar? Ou como planejar?
Isso desde os tempos mais remotos da Educação.
Esse processo é muito importante, pois estamos lidando com sujeitos que trazem uma leitura de mundo e experiências de vida, sejam crianças ou adultos.
Segundo o texto da autora "Planejamento : em busca de caminhos" de Maria Bernadette Castro Rodrigues, onde relata seu descontentamento e preocupação frente ao descaso das estagiárias de sua escola (no início dos anos 80) com relação aos planejamentos de ensino que elaboravam, pareceu-me estar vivenciando o meu próprio estágio, pois naquela época não entendia o planejar como hoje.
Hoje percebo que o planejamento não é uma coisa estática, que o professor não é mais um mero transmissor de conhecimentos e que os alunos não aprendem somente memorizando ou decorando, mas tem que aprender a sentir, perceber, compreender, raciocinar , discutir,criar, e isso não se aplica só ao aluno,mas principalmente ao professor que deve se apropriar do papel de investigador, para melhor conhecer o seu aluno e assim poder planejar tendo como foco este, sua vida e o contexto em que ambos estão inseridos.

Monday, September 07, 2009



                              Quem foi Comênio?
Com certeza um homem a frente de seu tempo, já que era do séulo 17, mas com idéias que até hoje estamos utilizando e tentando aprimorar.
Pois possuía um movimento de pensamento que ia do velho ao novo, do religioso ao leigo, do pequeno ao grande e do ensino a educação, numa evolução gradadiva, não linear, que marcou na história o momento da passagem de um para o outro, trazendo uma nova forma de ensinar, que até hoje nos apropriamos dela.
Foi considerado o pai da dfidátia, publicou 150 trabalhos e livros, inclusive o primeiro de pedagogia com ilustrações, para facilitar a compreenção do que estava escrito, pois quando a criança visualiza fica mais fácil a aprendizagem.
Faço aqui uma comparação com os dias de hoje e com a minha prática pedagógica, por ter me identificado muito com ele:
Para ele o aluno era considerado de supra importância;
Temos que reconhecer que o aluno trás uma rica bagagem, e não é um deposito de conteúdos do professor.
Tinha que ser respeitado por sua capacidade de compreenção;
Cada criança é única, com seu tempo para aprender e entender, temos que respeitar o limite de cada um.
As aulas deveriam ser leves, partindo dos pontos fáceis para os mais difíceis.
Temos que partir do conhecimento prévio dos alunos, de algo concreto para elas.
Motivava os alunos, para que uns enssinassem os outros.
Trabalho em grupos, onde a troca torna-se rica e produtiva.
As aulas deveriam ter intervalos com brincadeiras, músicas, etc.
Faço aulas diversificadas, com músicas, brincadeiras e teatro, sempre relacionando com os conteúdos.
Usava a experiências dos alunos, apartir dos sentidos, da observação de coisas do próprio meio , abstratas, para que aprendam a partir das próprias observações.
Uso isso, pois aredito e comprovei que aprendem mais, se desenvolvem, criam uma percebção do mundo em sua volta que de outra maneira não conseguiriam.
Ao meu ver Comênio já naquela época era um professor mediador, como muitos de hoje em dia, deixou-nos uma riquissima bagagem de suas experiências e convicções.
                   LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE


A leitura a escrita e a fala (oralidade) não se realiza da mesma forma para todos. Em primeiro lugar temos que saber para que serve a língua escrita e como funciona.Pois a escrita passa por transformações em relação a diversos contextos, asim como a fala que reflete de forma significativa na escrita.
Uma criança que fala errado, por exemplo trocando o "v" pelo "f", vai escrever errado.
Segundo as autoras Maria Isabel D. Zen e Loli Favielo, no que concordo, "As relações da leitura, escrita e oralidade são construídas a partir de determinadas práticas culturais e estruturas sociais e de acordo com as demandas /necessidades da escola".
Não falamos sempre do mesma forma, nem escrevemos sempre adotando o mesmo estilo, varia,pois a escrita e a fala não são modalidades fixas,formais, sofisticadas, coloquiais ou planejadas ( Kleiman,1995).
Concordo com vários autores que dizem que o processo da escrita se inicia muito antes do que imaginamos, quando a criança começa a tomar conhecimento de materiais escritos ou com figuras, mesmo sem saber ler,atrvés dos desenhos, das letras e da imaginação começa a ler sem mesmo o saber.
Segundo a psicopedagoga  Emília Ferreiro a criança pensa sobre a escrita.
Recordo-me de um episódio quando lecionava em uma escolinha infantil, jardin A, crianças de 3 a 4 anos, gostavam muito de manusear livros de história, eu sempre contava as histórias para elas,já sabiam de cor cada uma delas,mas um certo dia levei um livro diferente com outro estilo de história da qual não conheciam muito, pediram para eu ler,mas o João, um menininho de 3 anos e meio, pegou o livro e pediu para ler para nós, disse que podia. Ele pegou o livro e de acordo com as gravuras começou a contar a história, que foi tão bem interpretada que achei que conhecia, para minha surpresa, quando perguntei para  sua mãe, disse-me que não nem ela a conhecia.