Sunday, November 29, 2009

Análise

                                  Comunicação
Na idade média os surdos eram considerados sujeitos estranhos e objeto de curiosidade da sociedade, eram proibidos de receberem a comunhão e existia leis que proibiam de receber heranças,votar e usufluir dos  direitos como cidadãos.
Na idade moderna surgiram alguns autores que defenderam alguns direitos  e até escreveram livros que ilustravam o alfabeto da época, foram  Pedro  Ponce de Leon Fray de Melchor Yebra entre outros.
Na idade contemporânea Abade Charles conheceu duas irmãs surdas que se comunicavam por sinais, manteve contato com todos os surdos  e procurou aprender a língua deles, ou seja, a língua de sinais, fundou a primeira escola pública para surdos. Depois deles vieram outros que se preocuparam com os surdos e de como inclí-los na sociedade como cidadãos normais,mas infelizmente a luta dessa comunidade não terminou, se estende até hoje, para que sejam reconhecida a sua lingua de sinais como  a lingua portuguesa, a inglesa, a alemã, etc.
Eu acho que as pessoas surdas são mais observadoras que a maioria das que ouvem, talvez porque no mundo delas não haja som, e isso desperta o senso de observação. No mais são pessoas tão normais quanto qualquer outra, com suas carências, sonhos e anseios, mas que precisam ser reconhecidas pelos seus talentos e o mundo ser mais adequado as condições delas, por exemplo ser obrigatório no curriculo estudar a lingua de sinais, para as crianças é bem mais fácil aprender e sabemos que elas aprendem entre si com mais facilidade, pois embora tenhamos várias maneiras de nos comunicar a lingua seja ela qual for exerce um entendimento e uma comunicação entreas pessoas.

Monday, November 02, 2009

Aprendendo no EJA

                                         EJA
Uma atividade da disciplina do EJA, era fazermos uma entrevista com uma(o) educadora(o) do mesmo.
Nunca tinha tido contato com esse tipo de docência e seus alunos.
Foi muito interessante , observei uma turma de 5ª série, onde havia dois alunos jovens de 17 e 18 anos e duas alunas com mais de 50 anos, sendo esses os mais velhos e os mais novos, observei que a linguagem é bem diferente em um mesmo contexto, enquanto os mais velhos possuem uma linguagem formal, seus assuntos giram em torno das experiências de vida, estão ali para aprender, perguntam sobre tudo, querem entender a fundo,se preocupam ,pois o raciocínio é mais lento, não faltam as aulas, os jovens possuem uma linguagem repleta de gírias, seus assuntos giram em torno do presente, se contentam em aprender o necessário para passarem de ano,embora seu raciocínio seja rápido e ativo.
Percebo que o desafio do educador do EJA seja conciliar essas duas realidades dentro da sala de aula, de modo que o adulto aprenda mesmo com suas limitações e o jovem permaneça em sala de aula, mas ao meu ver o principal desafio seria integrar essas duas realidades de modo  que uma aprendesse com a outra. Seria possível?