Friday, October 23, 2009

Oi Simone
Respondendo a tua pergunta" Como realiza as avaliações dos teus alunos?"
Geralmente fazemos um debate , tipo fórum, onde um começa comentando o que entendeu  da nossa interação a respeito do assunto discutido,  e outros vão contribuindo com apartes, ou completando,mas tem os que ainda pedem mais esclerecimento para o colega e levantam questionamentos. Às vezes vamos escrevendo no queadro giz com o nome de cada aluno no respectivel comentário,peço que eles leiam e tentem produzir um texto uniforme com coerência e sequência.Em outra ocasião fizemos um debate, onde os alunos perguntam e expõem suas opiniões sobre o assunto, divididos em dois grupos, um aluno de cada grupo pergunta para um aluno do outro grupo que queira responder,deixando outro comentário no ar para que possamos dar continuidade ao debate, ou ainda peço que cada um escreva com suas palavras o que entenderam do que foi debatido.

Tuesday, October 20, 2009

                       Entendendo Nossos Alunos


Para que o professor perceba os significados das revelações dos alunos,
não basta escutá-los ou observá-los,
mais do que responder a eles é preciso falar com eles;
mais do que corrigir as tarefas,
sentir quem as fez e como elas foram feitas;
mais do que aceitar o silêncio de alguns alunos,
captar seu significado.
Enfim analisar e interpretar os
diferentes tipos de manifestações dos alunos.
O objetivo é saber quem são,
como estão e o que eles podem.
Somente assim conseguiremos ensinar a
matemática, nos livrando das crenças,
preconceitos e outros problemas.


(LORENZATO.2006, p.16)

Tuesday, October 13, 2009


           ALFABETIZAÇÃO

Adultos que retomam à escola com forte motivação,buscam uma significação social para suas competências, articulando conhecimentos, habilidades e valores, desejam encontrar educadores  com uma prática voltada para esses interesses e suas necessidades, tendo em vista sua leitura de mundo suas experiências de vida.
Por isso esses educandos precisam se qualificar, construindo projetos pedagógicos  que considerem modelos apropriados a essas características, tornando-os sujeitos críticos da educação.
Essa caminhada já começou,pois segundo Parecer/CEB 15/98: “Uma destas diversidades se expressa nos horários em que a EJA é oferecido, especialmente noturno. A flexibilidade curricular deve significar um momento de aproveitamento das experiências diversas que estes alunos trazem consigo como, por exemplo, os modos pelos quais eles trabalham seus tempos e seu cotidiano”.
        A EJA está fundamentada na LDBEN n. 9 394 de 20 de dezembro de 1996, artigos 37 e 38 que lhe conferem a dignidade própria com maior amplitude. Além de assegurar a oferta de oportunidade escolar aos jovens e adultos, fora da idade prioritária prevista em lei, estabelece a necessidade de uma abordagem pedagógica diferenciada da que normalmente é aplicada no trabalho com crianças, incluindo conteúdos, metodologias, tipologias organizacionais e sistemáticas de avaliação.

Histórias

                         JOGO DE CONTAR

 Lendo o texto da disciplina de Educação e Linguagem sobre narrativas infantis de crianças de 3 a 6 anos , esclareceu-me sobre várias aspectos, como e o que as crianças contam, como incentivá-las  e ajudá-las  nos recursos que elas utilizam na narrativa,( geralmente só escutamos para ver até onde vai essa imaginação) para que aprendam a expressarem-se melhor, como? Perguntando o que o que aconteceu com o personagem  da história, se o personagem era ele ou não , como era o seu nome,etc.
Essa co-construção é o chamado Jogo de Contar, pois a criança mistura diversos elementos em suas narrativas, elementos de filme, experiências de vida e imaginação.Embora ela tenha muito claro o que é do plano de experiência diária cotidiana e o que está no plano da imaginação,mesmo confundindo-os na narrativa.
O pensamento infantil e o faz de conta é a maneira de a criança apreender o mundo e elaborar os sentimentos característicos marcantes nesta faixa etária.                               

Saturday, October 10, 2009

Oi Simone!
Respondendo novamente:
Me pergunto isso  quando estou falando com eles, e como disse falo muito e interajo,tanto que muitas vezes começo em um assunto e terminamos em outro, uma coisa puxa a outra,neste momento é que me pergunto se aprenderam ou compreenderam o início,pois querendo ou não ainda estamos um pouco presas a listagem de conteúdos a seguir, uma mudança completa leva tempo,e é aos poucos, mas quando voltamos ao ponto de partida verifico através do diálogo e do questionamento que assimilaram, tanto que usam exemplos do cotidiano deles.
Por exmplo quando estavamos estudando em história as grandes navegações as descobertas de terrras e a posse pelos descobridores,relacionaram a posse pelos terrenos invadidos hoje, que acontece às vezes na comunidade deles,(uso capião) citando vários exemplos. Das descoberta de terras do passado acabamos estudando uso capião do presente.

Friday, October 09, 2009


                                                               Escola Nova

Escola Nova ou revolução pedagógica , foi um movimento educacional que uniu educadores de vários pontos e continentes, na virada do século XIX para o  XX.
Entre seus principais fundadores se destacam John Dewey, Ovide Decroly, Maria Montessori e Clélestin Freinet, apesar de terem percorridos caminhos diferenciados, esses educadores contemporâneos tinham alguns pontos em comum, entre eles à crítica ao tradicional, a conteúdos preestabelecidos, dissociados da realidade do aluno, lições como centro da rotina escolar, apoiavam novas formas de organização de ensino  a utilização do método científico, valorizando a observação,hipótese, verificação e conclusão.
Me identifico com algumas idéias de cada um deles, pois posso constatá-las na minha prática, vou começar por John Dewey, que defendia a necessidade de valorizar a capacidade de pensar dos alunos, de prepará-los para a realidade, serem questionadores, problematizadores, tendo como principal objetivo educar a criança como um todo, estimulando-a a pensar por si mesma, defendia a democracia tanto institucional como escolar, segundo ele: "O professor que desperta entusiasmo em seus alunos conseguiu algo que nenhuma soma de  métodos sistematizados por mais corretos que sejam pode obter".
Concordo plenamente com esse autor,pois  por experiência própria de sala de aula, verifico que quando planejo à partir dos interesses deles há muito mais aprendizagem, seguindo os conteúdos,mas construo com eles os conceitos com base no que eles já sabem  e indo em busca do que ainda não sabem, orientando-os e incentivando-os a buscarem sempre as respostas para sanar as suas dúvidas, esse trabalho tem muito mais retorno,mais envolvimento e conseqüentemente mais aprendizagem que se dá quando compartilhamos experiências,pois a educação é uma constante reconstrução.