Tuesday, April 21, 2009

Educação


O direito de toda criança deficiente ou não em frequentar a classe regular, está assegurada pela Constituição desde 1988, em todos os níveis de ensino.
Mas,mesmo sabendo disso algumas escolas (particulares) se recusam a aceitar crianças deficientes,com medo,se dizem não preparadas para lidarem com essas crianças, em parte não tiro completamente a razão delas, pois nós professores também nos sentimos muito inseguros com essa situação, não por não aceitá-las,mas por não nos oferecermos suporte profissional, qualificação para professores.
Isso gera insegurança , como lidar com essas crianças, para incluí-las ao grupo, sem que se sintam excluídas?
A nós professores, resta pesquisarmos e estudar a melhor forma de atendê-las tentando entendê-las, usando muitas vezes a nossa intuição e muito carinho.
Os pais e a escola tem o direito de exigir das autoridades um Atendimento Educacional Especializado.Onde a criança é atendida em turno inverso ao da classe que estuda, ela não vai aprender o mesmo do turno normal, não é um reforço, mas um complemento à educação, aprendem a lidar com o conhecimento,fazendo com que sintam do que são capazes, dentro de suas condições de aprendizagem, fornecendo melhores condições de se apropriarem do conhecimento na classe comum, é uma aula diferenciada, onde vão se conhecendo e entendendo o porque de agirem daquela maneira, tendo condições para que possam ultrapassar as barreiras e as limitações impostas pelas suas próprias limitações, e terem condições de trabalhar melhor na sala de aula comum.

Monday, April 13, 2009

REAVALIANDO

Oi, Daiane

Lendo o teu comentário, percebi que limitei-me a algumas experiências pessoais,onde uma amiga com a filha portadora de Sídrome de Down, quando quis matricular em uma escola particular, das 11 visitatas 10 a rejeitaram, mais ou menos o que assisti no video sobre Atendimento Educacional Especializado, " Aspectos Legais e Orientação Pedagógica"(AEE).Com:
Drª Maria T. Eglér Mantoan9Faculdade de Educação-Unicamp.SP)
Drª Ana Cláudia Brandão
Drª Eugênia Augusta G. Fávero
Prfª Francisca Edna da S. Maia
Marisa Ferreira Amoral Lara ( membro da ONG "Grupo 25 para pessoas com símdrome de Down" SP).
Embora as escolas particulares possuem a porcentagem menor de alunos com defeciência que as públicas,mas ainda não avaliei o número de escolas públicas e particulares,para poder comparar as porcentagens.Pois segundo esse site as escolas particulares estão em "desvantagem".
http://www.oei.es/quipu/brasil/educ_especial.pdf

INCLUSO: "Grotox" na Casa da Música

Pesquisando na Internet, sobre educação especial, encontrei esse video que achei muito interessante, onde crianças com ou sem deficiência integram-se, socializam-se e harmonizam-se com a música, o teatro e a dança, conseguem mostrar do que são capazes.

INCLUSO: "Grotox" na Casa da Música

Sunday, April 12, 2009

Atendimento Educacional Especializado


Nós professores temos uma certa resistência em aceitar na classe comum uma criança com deficiência, por não nos sentirmos preparados para ensinar essas crianças, porém ao assistir o video e escutar a Drª Eugênia Augusta G. Fávero explicar sobre o Atendimento Educacional Especializado, onde não se ensina para essas crianças as coisas que ela poderia aprender na classe comum, mas sim complementar a educação delas, ensinando neste atendimento o que ela necessita para que possa ultrapassar as barreiras, as limitações imposta pelas suas próprias limitações e ter condições de trabalhar melhor na sala de aula comum, que deve ser em turno inverso para não prejudicar a frequência na aula regular, neste caso a classe especial deixa de existir poque o Atendimento Educacional Especializado tem uma nova interpretação completar e não substituir.
Pois é muito importante eninar o aluno com deficiência a lidar com o conhecimento, ou seja, fazê-lo sentir de que é capaz, dentro das condições dele de aprender, de participar com os demais colegas da aula. Esse atendimento pode oferecer para ele condições de se apropriar melhor do conhecimento na escola comum, isto é, uma aula diferenciada onde ele vai se conhecer e entender porque age daquela maneira.
As escolas públicas e privadas precisam dar para esses alunos as respostas educacionais completas de que eles necessitam, e essa resposta é ensino comum e quando necessário o ensino especializado.
Embora algumas escolas públicas estão entendendo e se adequando,as escolas privadas são mais resistentes,entendendo que se a criança tem um atendimento clínico, está bom, não valorizando e entendendo, que o atendimento educacional especializado é diferente e necessário.
Na Constituição diz que toda criança tem direito a escola regular , tendo ou não deficiência, desde 1988.
Os pais tem direito de exigir que a escola tenha Atendimento Educacional Especializado.Isso é um sonho, que todas escolas públicas e privadas,tenham condições e profissionais especializados para atender essas crianças,mas que podemos tornar realidade e assim acabar com nossa resistência em aceitar essas crianças na classe regular, mas para isso toda comunidade escolar deve se unir e conscientizar os pais de crianças que não possuem nenhuma deficiência, de quanto isso é importante, tanto para essas crianças como para seus filhos.

Saturday, April 11, 2009

Um novo olhar


Reformulando nossos conceitos

O texto de Fernando Becker" Construtivismo",é muito interessante e me levou a pensar e a analisar, vendo minha escola no dia a dia com outro olhar, mais crítico e observador , inclusive sobre mim mesma. Pois dizia-me meio contra o construtivismo, só que a minha metodologia é baseada no construtivismo, e aí?
Sempre acreditei que o aluno trás uma bagagem consigo, isto é, já possui algum conhecimento, que adquiriu desde o nascimento com experiências concretas interagindo com o mundo exterior, para a construção de novos conhecimentos.
Assim como nós professores, sempre pensei que o professor deve participar do processo de ensino-aprendizagem,(estimulando, desafiando,etc.) havendo uma troca, enquanto ensina aprende e vice-versa, assim ambos se apropriam do conhecimento e o aluno tem oportunidade de construir e desconstruir conceitos com a orientação do professor.
Muito importante também que o aluno vivencie as experiências(visualize, escute,manipule e se aproprie).
No texto descobri muito da minha prática.
Comecei a observar alguns colegas e conversar sobre o que entendiam por construtivismo, então entendi porque era meio contra, segundo algumas colegas, construtivismo era deixar os alunos fazerem o que queriam, sem orientação do professor, outras que se diziam construtivistas eram na realidade tradicionais.
Vi que dentro de uma mesma escola, mesmo tendo o PPP que a rege e define uma metodologia, na verdade existem várias, diferentes.
Vivendo, aprendendo e reformulando nossos conceitos.