Sunday, April 12, 2009

Atendimento Educacional Especializado


Nós professores temos uma certa resistência em aceitar na classe comum uma criança com deficiência, por não nos sentirmos preparados para ensinar essas crianças, porém ao assistir o video e escutar a Drª Eugênia Augusta G. Fávero explicar sobre o Atendimento Educacional Especializado, onde não se ensina para essas crianças as coisas que ela poderia aprender na classe comum, mas sim complementar a educação delas, ensinando neste atendimento o que ela necessita para que possa ultrapassar as barreiras, as limitações imposta pelas suas próprias limitações e ter condições de trabalhar melhor na sala de aula comum, que deve ser em turno inverso para não prejudicar a frequência na aula regular, neste caso a classe especial deixa de existir poque o Atendimento Educacional Especializado tem uma nova interpretação completar e não substituir.
Pois é muito importante eninar o aluno com deficiência a lidar com o conhecimento, ou seja, fazê-lo sentir de que é capaz, dentro das condições dele de aprender, de participar com os demais colegas da aula. Esse atendimento pode oferecer para ele condições de se apropriar melhor do conhecimento na escola comum, isto é, uma aula diferenciada onde ele vai se conhecer e entender porque age daquela maneira.
As escolas públicas e privadas precisam dar para esses alunos as respostas educacionais completas de que eles necessitam, e essa resposta é ensino comum e quando necessário o ensino especializado.
Embora algumas escolas públicas estão entendendo e se adequando,as escolas privadas são mais resistentes,entendendo que se a criança tem um atendimento clínico, está bom, não valorizando e entendendo, que o atendimento educacional especializado é diferente e necessário.
Na Constituição diz que toda criança tem direito a escola regular , tendo ou não deficiência, desde 1988.
Os pais tem direito de exigir que a escola tenha Atendimento Educacional Especializado.Isso é um sonho, que todas escolas públicas e privadas,tenham condições e profissionais especializados para atender essas crianças,mas que podemos tornar realidade e assim acabar com nossa resistência em aceitar essas crianças na classe regular, mas para isso toda comunidade escolar deve se unir e conscientizar os pais de crianças que não possuem nenhuma deficiência, de quanto isso é importante, tanto para essas crianças como para seus filhos.

1 comment:

Daiane Grassi said...

Olá Denise! Fiquei pensando numa questão:

"Embora algumas escolas públicas estão entendendo e se adequando,as escolas privadas são mais resistentes,entendendo que se a criança tem um atendimento clínico, está bom, não valorizando e entendendo, que o atendimento educacional especializado é diferente e necessário."

Foi isto mesmo que você quis dizer?! Pois vejo um movimento considerável por parte das escolas particulares... Há alguma evidência disso? Algum dado especial?!

Fiquei curiosa por saber mesmo!

[]s - Daiane