Sunday, November 29, 2009

Análise

                                  Comunicação
Na idade média os surdos eram considerados sujeitos estranhos e objeto de curiosidade da sociedade, eram proibidos de receberem a comunhão e existia leis que proibiam de receber heranças,votar e usufluir dos  direitos como cidadãos.
Na idade moderna surgiram alguns autores que defenderam alguns direitos  e até escreveram livros que ilustravam o alfabeto da época, foram  Pedro  Ponce de Leon Fray de Melchor Yebra entre outros.
Na idade contemporânea Abade Charles conheceu duas irmãs surdas que se comunicavam por sinais, manteve contato com todos os surdos  e procurou aprender a língua deles, ou seja, a língua de sinais, fundou a primeira escola pública para surdos. Depois deles vieram outros que se preocuparam com os surdos e de como inclí-los na sociedade como cidadãos normais,mas infelizmente a luta dessa comunidade não terminou, se estende até hoje, para que sejam reconhecida a sua lingua de sinais como  a lingua portuguesa, a inglesa, a alemã, etc.
Eu acho que as pessoas surdas são mais observadoras que a maioria das que ouvem, talvez porque no mundo delas não haja som, e isso desperta o senso de observação. No mais são pessoas tão normais quanto qualquer outra, com suas carências, sonhos e anseios, mas que precisam ser reconhecidas pelos seus talentos e o mundo ser mais adequado as condições delas, por exemplo ser obrigatório no curriculo estudar a lingua de sinais, para as crianças é bem mais fácil aprender e sabemos que elas aprendem entre si com mais facilidade, pois embora tenhamos várias maneiras de nos comunicar a lingua seja ela qual for exerce um entendimento e uma comunicação entreas pessoas.

Monday, November 02, 2009

Aprendendo no EJA

                                         EJA
Uma atividade da disciplina do EJA, era fazermos uma entrevista com uma(o) educadora(o) do mesmo.
Nunca tinha tido contato com esse tipo de docência e seus alunos.
Foi muito interessante , observei uma turma de 5ª série, onde havia dois alunos jovens de 17 e 18 anos e duas alunas com mais de 50 anos, sendo esses os mais velhos e os mais novos, observei que a linguagem é bem diferente em um mesmo contexto, enquanto os mais velhos possuem uma linguagem formal, seus assuntos giram em torno das experiências de vida, estão ali para aprender, perguntam sobre tudo, querem entender a fundo,se preocupam ,pois o raciocínio é mais lento, não faltam as aulas, os jovens possuem uma linguagem repleta de gírias, seus assuntos giram em torno do presente, se contentam em aprender o necessário para passarem de ano,embora seu raciocínio seja rápido e ativo.
Percebo que o desafio do educador do EJA seja conciliar essas duas realidades dentro da sala de aula, de modo que o adulto aprenda mesmo com suas limitações e o jovem permaneça em sala de aula, mas ao meu ver o principal desafio seria integrar essas duas realidades de modo  que uma aprendesse com a outra. Seria possível?

Friday, October 23, 2009

Oi Simone
Respondendo a tua pergunta" Como realiza as avaliações dos teus alunos?"
Geralmente fazemos um debate , tipo fórum, onde um começa comentando o que entendeu  da nossa interação a respeito do assunto discutido,  e outros vão contribuindo com apartes, ou completando,mas tem os que ainda pedem mais esclerecimento para o colega e levantam questionamentos. Às vezes vamos escrevendo no queadro giz com o nome de cada aluno no respectivel comentário,peço que eles leiam e tentem produzir um texto uniforme com coerência e sequência.Em outra ocasião fizemos um debate, onde os alunos perguntam e expõem suas opiniões sobre o assunto, divididos em dois grupos, um aluno de cada grupo pergunta para um aluno do outro grupo que queira responder,deixando outro comentário no ar para que possamos dar continuidade ao debate, ou ainda peço que cada um escreva com suas palavras o que entenderam do que foi debatido.

Tuesday, October 20, 2009

                       Entendendo Nossos Alunos


Para que o professor perceba os significados das revelações dos alunos,
não basta escutá-los ou observá-los,
mais do que responder a eles é preciso falar com eles;
mais do que corrigir as tarefas,
sentir quem as fez e como elas foram feitas;
mais do que aceitar o silêncio de alguns alunos,
captar seu significado.
Enfim analisar e interpretar os
diferentes tipos de manifestações dos alunos.
O objetivo é saber quem são,
como estão e o que eles podem.
Somente assim conseguiremos ensinar a
matemática, nos livrando das crenças,
preconceitos e outros problemas.


(LORENZATO.2006, p.16)

Tuesday, October 13, 2009


           ALFABETIZAÇÃO

Adultos que retomam à escola com forte motivação,buscam uma significação social para suas competências, articulando conhecimentos, habilidades e valores, desejam encontrar educadores  com uma prática voltada para esses interesses e suas necessidades, tendo em vista sua leitura de mundo suas experiências de vida.
Por isso esses educandos precisam se qualificar, construindo projetos pedagógicos  que considerem modelos apropriados a essas características, tornando-os sujeitos críticos da educação.
Essa caminhada já começou,pois segundo Parecer/CEB 15/98: “Uma destas diversidades se expressa nos horários em que a EJA é oferecido, especialmente noturno. A flexibilidade curricular deve significar um momento de aproveitamento das experiências diversas que estes alunos trazem consigo como, por exemplo, os modos pelos quais eles trabalham seus tempos e seu cotidiano”.
        A EJA está fundamentada na LDBEN n. 9 394 de 20 de dezembro de 1996, artigos 37 e 38 que lhe conferem a dignidade própria com maior amplitude. Além de assegurar a oferta de oportunidade escolar aos jovens e adultos, fora da idade prioritária prevista em lei, estabelece a necessidade de uma abordagem pedagógica diferenciada da que normalmente é aplicada no trabalho com crianças, incluindo conteúdos, metodologias, tipologias organizacionais e sistemáticas de avaliação.

Histórias

                         JOGO DE CONTAR

 Lendo o texto da disciplina de Educação e Linguagem sobre narrativas infantis de crianças de 3 a 6 anos , esclareceu-me sobre várias aspectos, como e o que as crianças contam, como incentivá-las  e ajudá-las  nos recursos que elas utilizam na narrativa,( geralmente só escutamos para ver até onde vai essa imaginação) para que aprendam a expressarem-se melhor, como? Perguntando o que o que aconteceu com o personagem  da história, se o personagem era ele ou não , como era o seu nome,etc.
Essa co-construção é o chamado Jogo de Contar, pois a criança mistura diversos elementos em suas narrativas, elementos de filme, experiências de vida e imaginação.Embora ela tenha muito claro o que é do plano de experiência diária cotidiana e o que está no plano da imaginação,mesmo confundindo-os na narrativa.
O pensamento infantil e o faz de conta é a maneira de a criança apreender o mundo e elaborar os sentimentos característicos marcantes nesta faixa etária.                               

Saturday, October 10, 2009

Oi Simone!
Respondendo novamente:
Me pergunto isso  quando estou falando com eles, e como disse falo muito e interajo,tanto que muitas vezes começo em um assunto e terminamos em outro, uma coisa puxa a outra,neste momento é que me pergunto se aprenderam ou compreenderam o início,pois querendo ou não ainda estamos um pouco presas a listagem de conteúdos a seguir, uma mudança completa leva tempo,e é aos poucos, mas quando voltamos ao ponto de partida verifico através do diálogo e do questionamento que assimilaram, tanto que usam exemplos do cotidiano deles.
Por exmplo quando estavamos estudando em história as grandes navegações as descobertas de terrras e a posse pelos descobridores,relacionaram a posse pelos terrenos invadidos hoje, que acontece às vezes na comunidade deles,(uso capião) citando vários exemplos. Das descoberta de terras do passado acabamos estudando uso capião do presente.

Friday, October 09, 2009


                                                               Escola Nova

Escola Nova ou revolução pedagógica , foi um movimento educacional que uniu educadores de vários pontos e continentes, na virada do século XIX para o  XX.
Entre seus principais fundadores se destacam John Dewey, Ovide Decroly, Maria Montessori e Clélestin Freinet, apesar de terem percorridos caminhos diferenciados, esses educadores contemporâneos tinham alguns pontos em comum, entre eles à crítica ao tradicional, a conteúdos preestabelecidos, dissociados da realidade do aluno, lições como centro da rotina escolar, apoiavam novas formas de organização de ensino  a utilização do método científico, valorizando a observação,hipótese, verificação e conclusão.
Me identifico com algumas idéias de cada um deles, pois posso constatá-las na minha prática, vou começar por John Dewey, que defendia a necessidade de valorizar a capacidade de pensar dos alunos, de prepará-los para a realidade, serem questionadores, problematizadores, tendo como principal objetivo educar a criança como um todo, estimulando-a a pensar por si mesma, defendia a democracia tanto institucional como escolar, segundo ele: "O professor que desperta entusiasmo em seus alunos conseguiu algo que nenhuma soma de  métodos sistematizados por mais corretos que sejam pode obter".
Concordo plenamente com esse autor,pois  por experiência própria de sala de aula, verifico que quando planejo à partir dos interesses deles há muito mais aprendizagem, seguindo os conteúdos,mas construo com eles os conceitos com base no que eles já sabem  e indo em busca do que ainda não sabem, orientando-os e incentivando-os a buscarem sempre as respostas para sanar as suas dúvidas, esse trabalho tem muito mais retorno,mais envolvimento e conseqüentemente mais aprendizagem que se dá quando compartilhamos experiências,pois a educação é uma constante reconstrução.

Sunday, September 27, 2009

RESPONDENDO


Respondendo ao comentário da professora Bea, devo dizer que procuro planejar sempre com um pé na necessidade de aprender e curiosidade dos meus alunos e outro nos conteúdos da série em que leciono.Pergunto sempre o que gostariam de saber,quais as suas dúvidas e procuro inserir no conteúdo que tenho que desenvolver com eles.
Às vezes me pergunto se eles realmente estão aprendendo, pois minhas aulas têm muitas brincadeiras e falo(demais) relacionando a curiosidade deles, com o conteúdo e o que aconteceu no passado e se reflete ainda hoje, que uma coisa sempre é consequencia de outra. .Então quando a dúvida bate,pois ainda estamos atreladas em mostrar conteúdos por escrito, pergunto algo no ar para eles,tipo:" O que quer disser isso....mesmo?" e vem uma enxurrada de explicações, comparações e exemplos, muitos desses das próprias cabecinhas,mas coerentes,então digo para eles, que eles são DEMAIS!!!!!

                COMUNICAÇÃO
Oi,  pesquisando na Internet achei essa reportagem bem interessante:

Computador espanhol interpretará línguagem de sinais

14/09/2009 15:18
Pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri criaram na Espanha o primeiro programa de computador capaz de ler e interpretar a linguagem de sinais usada por deficientes auditivos.
O programa passará por uma bateria de testes nesta semana e provavelmente será finalizado já na próxima segunda-feira, 21 de setembro.
De acordo com os pesquisadores, a criação do programa é um grande passo para eliminação das barreiras de comunicação encontradas pelos deficientes auditivos.
Seu funcionamento ocorre em três etapas: reconhecimento de voz, tradução das palavras para a linguagem de sinais e a reprodução dos sinais para o deficiente.
O funcionamento do programa ocorre em três etapas
Interface do programa demonstrado por um dos pesquisadores



Monday, September 21, 2009


                                    Letramento
Lendo o texto da disciplina Linguagem e Educação de Angela B. Kleiman, "Conceito de letramento e suas implicações para alfabetização", deparei-me com um trecho que me chamou atenção e me fez refletir,
"Determinar o que seja um texto significativo para a comunidade implica,por sua vez, partir da bagagem cultural diversificada dos alunos, que, antes de entrarem na escola, já são participantes de atividades corriqueiras de grupos sociais que, central ou perifericamente, com diferentes modos de participação mais ou menos autônomos, mais ou menos diversificados, mais ou menos,prestigiados), já pertencem a uma cultura letrada."
Pois muitas vezes temos que seguir os tais de conteúdos mínimos estabelecidos para o currículo definido para todas turmas, de acordo com os parâmetros supostamente representativos.
Costumo ouvir meus alunos e planejar de acordo com seus interesses,mas infelizmente a escola ainda separa o letramento social do escolar,está presa ainda a conceitos ultrapassados, não valorizando a bagagem que o aluno traz, do mundo e de seu meio, de quanto pode nos ensinar também.
Isso está mudando,embora as escolas ainda não estejam preparadas,mas alguns profissionais estão lutando, mesmo não sendo fácil, pois encontramos obstáculos,como o que aconteceu em uma aula do laboratório de Informática da minha escola com a minha turma de 4 ª série, em uma discussão em sala de aula, veio a curiosidade da descendência deles,pois questionaram as diferenças entre eles, sendo todos brasileiros, conversas, esclarecimentos, dúvidas e certezas vieram à tona, perguntando como gostariam de resolver a questão. sugeriram pesquisar no laboratório de informática os imigrantes,pois possuíam um conhecimento prévio de suas descendências.
Ao chegar no laboratório e informar a professora do que queríamos, fomos surpreendidos com o seguinte comentário:
- Mas isso não é conteúdo deste trimestre,é do 3º trimestre.
Respondi:
-Não tem importância, eles querem saber agora.
A professora respondeu:
- Diz que depois eles vão aprender.
Não preciso relatar que insistimos até conseguirmos o que queríamos.
Mas muitas vezes podamos os nossos alunos com essas atitudes, de que não é hora, a hora é a hora que eles desejam aprender,  por isso não vamos mais nos preocupar de ante mão com o planejar, este vai fluir naturalmente de acordo com as necessidades de aprender dos mais interessados,os alunos, e vamos estar lá para orientá-los nesta caminhada.

Saturday, September 19, 2009

Planejamento


                                                                                                      
                                 Planejar
Nos perguntamos o que planejar? Ou como planejar?
Isso desde os tempos mais remotos da Educação.
Esse processo é muito importante, pois estamos lidando com sujeitos que trazem uma leitura de mundo e experiências de vida, sejam crianças ou adultos.
Segundo o texto da autora "Planejamento : em busca de caminhos" de Maria Bernadette Castro Rodrigues, onde relata seu descontentamento e preocupação frente ao descaso das estagiárias de sua escola (no início dos anos 80) com relação aos planejamentos de ensino que elaboravam, pareceu-me estar vivenciando o meu próprio estágio, pois naquela época não entendia o planejar como hoje.
Hoje percebo que o planejamento não é uma coisa estática, que o professor não é mais um mero transmissor de conhecimentos e que os alunos não aprendem somente memorizando ou decorando, mas tem que aprender a sentir, perceber, compreender, raciocinar , discutir,criar, e isso não se aplica só ao aluno,mas principalmente ao professor que deve se apropriar do papel de investigador, para melhor conhecer o seu aluno e assim poder planejar tendo como foco este, sua vida e o contexto em que ambos estão inseridos.

Monday, September 07, 2009



                              Quem foi Comênio?
Com certeza um homem a frente de seu tempo, já que era do séulo 17, mas com idéias que até hoje estamos utilizando e tentando aprimorar.
Pois possuía um movimento de pensamento que ia do velho ao novo, do religioso ao leigo, do pequeno ao grande e do ensino a educação, numa evolução gradadiva, não linear, que marcou na história o momento da passagem de um para o outro, trazendo uma nova forma de ensinar, que até hoje nos apropriamos dela.
Foi considerado o pai da dfidátia, publicou 150 trabalhos e livros, inclusive o primeiro de pedagogia com ilustrações, para facilitar a compreenção do que estava escrito, pois quando a criança visualiza fica mais fácil a aprendizagem.
Faço aqui uma comparação com os dias de hoje e com a minha prática pedagógica, por ter me identificado muito com ele:
Para ele o aluno era considerado de supra importância;
Temos que reconhecer que o aluno trás uma rica bagagem, e não é um deposito de conteúdos do professor.
Tinha que ser respeitado por sua capacidade de compreenção;
Cada criança é única, com seu tempo para aprender e entender, temos que respeitar o limite de cada um.
As aulas deveriam ser leves, partindo dos pontos fáceis para os mais difíceis.
Temos que partir do conhecimento prévio dos alunos, de algo concreto para elas.
Motivava os alunos, para que uns enssinassem os outros.
Trabalho em grupos, onde a troca torna-se rica e produtiva.
As aulas deveriam ter intervalos com brincadeiras, músicas, etc.
Faço aulas diversificadas, com músicas, brincadeiras e teatro, sempre relacionando com os conteúdos.
Usava a experiências dos alunos, apartir dos sentidos, da observação de coisas do próprio meio , abstratas, para que aprendam a partir das próprias observações.
Uso isso, pois aredito e comprovei que aprendem mais, se desenvolvem, criam uma percebção do mundo em sua volta que de outra maneira não conseguiriam.
Ao meu ver Comênio já naquela época era um professor mediador, como muitos de hoje em dia, deixou-nos uma riquissima bagagem de suas experiências e convicções.
                   LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE


A leitura a escrita e a fala (oralidade) não se realiza da mesma forma para todos. Em primeiro lugar temos que saber para que serve a língua escrita e como funciona.Pois a escrita passa por transformações em relação a diversos contextos, asim como a fala que reflete de forma significativa na escrita.
Uma criança que fala errado, por exemplo trocando o "v" pelo "f", vai escrever errado.
Segundo as autoras Maria Isabel D. Zen e Loli Favielo, no que concordo, "As relações da leitura, escrita e oralidade são construídas a partir de determinadas práticas culturais e estruturas sociais e de acordo com as demandas /necessidades da escola".
Não falamos sempre do mesma forma, nem escrevemos sempre adotando o mesmo estilo, varia,pois a escrita e a fala não são modalidades fixas,formais, sofisticadas, coloquiais ou planejadas ( Kleiman,1995).
Concordo com vários autores que dizem que o processo da escrita se inicia muito antes do que imaginamos, quando a criança começa a tomar conhecimento de materiais escritos ou com figuras, mesmo sem saber ler,atrvés dos desenhos, das letras e da imaginação começa a ler sem mesmo o saber.
Segundo a psicopedagoga  Emília Ferreiro a criança pensa sobre a escrita.
Recordo-me de um episódio quando lecionava em uma escolinha infantil, jardin A, crianças de 3 a 4 anos, gostavam muito de manusear livros de história, eu sempre contava as histórias para elas,já sabiam de cor cada uma delas,mas um certo dia levei um livro diferente com outro estilo de história da qual não conheciam muito, pediram para eu ler,mas o João, um menininho de 3 anos e meio, pegou o livro e pediu para ler para nós, disse que podia. Ele pegou o livro e de acordo com as gravuras começou a contar a história, que foi tão bem interpretada que achei que conhecia, para minha surpresa, quando perguntei para  sua mãe, disse-me que não nem ela a conhecia.

Saturday, August 29, 2009

               PROFESSORES INVESTIGADORES


Na aula presencial do SI VII no dia 26 de agosto, fomos desafiadas a entrar no papel de um investigador, analizar uma sacola de lixo inorgânico, tentar descobrir qual o perfil ou perfis das pessoas que geraram aquele lixo, levantar hipoeses,evidências e indícios.
Foi um tabalho de investigação bem detalhado, em cima das evidências, como notas de lojas, caixas de remédios, objetos pessoais, de higiene, beleza, adornos, para podermos montar o perfil da família que gerou aquele lixo.No meio da investigação,nos passamos em um item, por termos certeza do que era, por uma única informação, e não investigamos a fundo, no que esse pequeno detalhe que mudou todo o contexto das nossas hipoteses, mudando assim toda a investigação. Assim também às vezes acontece com nossos alunos, quando chegam em nossas mãos e recebemos os famosos recadinhos do professor anterior "esse não que nada com nada, vive no mundo da lua, não gosta de fazer os temas,etc."
Mas será que é isso mesmo? Ou como no item do trabalho, achamos e não investigamos o porque dele ser assim, qual a evidência que nos prova que ele tem algum problema?Ou é só questão de investigar o que acontece com essa criança, em que contexto familiar ela  vive?
Poia às vezes é uma coisa tão pequena, basta incentivá-la levantar a auto estima,valorizá-la, por isso temos que ser investigadores com nossos alunos, um pequeno gesto pode mudar o futuro deles.

Monday, August 17, 2009

Volta às aulas


As férias terminaram, porém agora vem a etapa mais difícil, com a ameaça da gripe H1 e N1, o medo dos pais, professores e alunos, as salas de aulas com poucos alunos, quando uns vem outros não, com o conteúdo a vencer, situação complicada, além de tudo temos que reforçar as instruções de higiene e adequá-las a nova realidade, mais um desafio para nós,"As Super Professoras", ha ha ha.
Bom trabalho e bom retorno para todos.

Friday, July 24, 2009

FÉRIAS


Aproveitem para descançar bastante,pois cada vez mais próximo do final, nossos semestre ficam mais dificeis e mais trabalhos, então vamos aproveitar par RECAREGAR BEM ESSAS BATERIAS para que não nos deixem no meio do caminho,aproveitem para descanças bastante, beijos e bom descanço para todos do PEAD.

Tuesday, June 09, 2009

Índios

NOSSOS ÍNDIOS
Passados mais de meio século do descobrimento do Brasil, onde nossos índios foram forçados a se esconderem e negarem suas origens por pressões políticas, religiosas e econômicas, roubados de suas terras e descriminados, ainda encontramos aqui tribos como mostra no vídeo,nunca vistos antes. Apesar de toda a caminhada,com a criação do movimento indígena,da FUNAI, e o reconhecimento, o resgate da dignidade e cultura, que possibilitam uma nova consciência étnica do índio, tornando-o orgulhoso de sua origem. Isso nos faz pensar na imensidão desse país, que até hoje descobre tribos indígenas praticamente desconhecidas, e em muitos outras pontos, como a educação em várias regiões, como está sendo vista? Ainda bem que em regiões com grande população indígena, já estão conscientes e introduzindo a língua indígena nas escolas, um resgate para a nova geração.

Sunday, May 31, 2009

Palestra


No primeiro dia ,na abertura contamos com a palestra do professor e filósofo Mário Sérgio Cortella, professor da PUC de SP, que deixou o público extasiado, com sua cultura, sabedoria e simplicidade, algumas de suas frases para pensarmos:
* A vida é muito curta para ser pequena.
* Orientar a busca do conhecimento para despertar o prazer de aprender.
* Trazer conteúdos que despertem o prazer de aprender.
* Capricho é fazer o teu melhor nas condições que tem.
* Temos que formar e sermos formadores para que a vida se eleve.
* O saber tem que transbordar.
* O poder do saber a serviço da coletividade da vida.
* Conheço muitos que não puderam quando deviam, por que não quiseram quando podiam.

Salão


O evento aconteceu de 27 a 29 de maio, no Campus Central da UFRGS.
Todos os participantes, seja da Graduação como da EAD, estão de parabéns, pois foram três dias de muitas aprendizagens e deleite, com os relatos e as exposições, foi uma experiência ímpar, que emocionou todos que participaram e todos os relatos da EAD estavam empolgantes, transmitindo sabedoria e tranquilidade, passando a experiência dessa modalidade para todos com firmeza e conhecimento, e o Pólo de Alvorada como sempre participando consideravelmente.

Somos todos iguais



Assistindo o video:
Atendimento Educacional Especializado
Deficiência Física.
¨O deficiente físico não é deficiente cívico, tem direitos e deveres¨ Diz o decreto 3298 de 1999, que a deficiência física é uma alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando comprometimento da fução física. Mas os conceitos que a organização mundial de saúde nas trouxe, amplia essa definição e gera novas perspectivas na concepção da deficiência física, pois deixou claro que a deficiência não é um sinônimo de incapacidade. Devemos dar ao deficiente o direito de explorar suas aptidões e qualidades, temos vários exemplos da capacidade de pessoas com defeitos físicos que desenvolvem aptidões extraordinárias, compensando a sua deficiência física, basta oportunizar-lhes espaços de convivência e etimulá-los, veja o video.

REFLEXÃO

Dia 25 tivemos um encontro esclarecedor com a Vereadora Maria Celeste, ela foi conselheira tutelar, defendendo os direitos das crianças e dos adolescentes, veio nos esclarecer sobre o ECA.
Os seus esclarecimentos veio de encontro ao que nós temos percebido que anda acontecendo a algum tempo com as famílias dos alunos, estão transferindo seus deveres para a escola, mas segundo o ECA, não é bem assim, onde fica os deveres da família?
Segundo ela o papel da escola é formação,aprendizado, e o papel da família é valores, educação e limites.O professor tem que ter autoridade e não ser autoritário.
Ao meu ver está faltando esclarecimento para as famílias, que parecem ter perdido o significado do papel delas.para isso achamos interessante promover uma palestra com a vereadora Maria Celeste, sobre o ECA, para os pais se concientizarem do seu papel e do papel da escola.
¨O professor tem que ter autoridade e não ser autoritário¨.

Saturday, May 02, 2009

CLUBE DO IMPERADOR

Ao assisti o filme"Clube do Imperador", Lembrei-me de Paulo Freire, Quando escreveu,"Ninguém nasce feito. Vamos nos fazendo aos poucos, na prática social que tomamos parte"
Levou-me a refletir de quantas vezes nos cobramos e nos perguntamos se não falhamos com um ou outro aluno, quando procuramos de todas as maneiras despertar os interesses pelas aulas, passar os verdadeiros valores, e não conseguimos, achamos que como educadoras falhamos, mas o filme me fez refletir e analisar, nem sempre depende de nós educadoras.
A educação começa em casa, e a família desenvolve um papel fundamental neste processo, assim como a família, os amigos e o trabalho.
Só a escola, não tem força para mudar sozinha,o carácter de um ser humano.
O sistema educacional só vai funcionar quando família, governantes e escola falarem a mesma língua e tiverem a mesma meta, pois estão invertendo os papéis, colocando toda responsabilidade na escola.

MOSAICO


A atividae om o masaico surgiu de uma curiosidade de um aluno e introduzida no conteúdo do trimestre.
Como já tinhamos estudado a origm do homem, surgiam as perguntas, se todos nós somos originários da África, como somos diferntes?
Assim começou as indagações, discuções e as pesquisas, diante das informações obtidas, nasceu a curiosidade de suas próprias descendências.
Depois de pesquisarem com a família as suas raizes, nasceu a idéia do mosaico, pois pedi que trouxessem fotos das pessoas da família
O tabalho foi muito rico e gratificante,descobrimos que a maioria dos alunos tem uma ou mais descendências iguais,mas também um pouco de preconceito em relação a raça nega por parte de alguns alunos.

Tuesday, April 21, 2009

Educação


O direito de toda criança deficiente ou não em frequentar a classe regular, está assegurada pela Constituição desde 1988, em todos os níveis de ensino.
Mas,mesmo sabendo disso algumas escolas (particulares) se recusam a aceitar crianças deficientes,com medo,se dizem não preparadas para lidarem com essas crianças, em parte não tiro completamente a razão delas, pois nós professores também nos sentimos muito inseguros com essa situação, não por não aceitá-las,mas por não nos oferecermos suporte profissional, qualificação para professores.
Isso gera insegurança , como lidar com essas crianças, para incluí-las ao grupo, sem que se sintam excluídas?
A nós professores, resta pesquisarmos e estudar a melhor forma de atendê-las tentando entendê-las, usando muitas vezes a nossa intuição e muito carinho.
Os pais e a escola tem o direito de exigir das autoridades um Atendimento Educacional Especializado.Onde a criança é atendida em turno inverso ao da classe que estuda, ela não vai aprender o mesmo do turno normal, não é um reforço, mas um complemento à educação, aprendem a lidar com o conhecimento,fazendo com que sintam do que são capazes, dentro de suas condições de aprendizagem, fornecendo melhores condições de se apropriarem do conhecimento na classe comum, é uma aula diferenciada, onde vão se conhecendo e entendendo o porque de agirem daquela maneira, tendo condições para que possam ultrapassar as barreiras e as limitações impostas pelas suas próprias limitações, e terem condições de trabalhar melhor na sala de aula comum.

Monday, April 13, 2009

REAVALIANDO

Oi, Daiane

Lendo o teu comentário, percebi que limitei-me a algumas experiências pessoais,onde uma amiga com a filha portadora de Sídrome de Down, quando quis matricular em uma escola particular, das 11 visitatas 10 a rejeitaram, mais ou menos o que assisti no video sobre Atendimento Educacional Especializado, " Aspectos Legais e Orientação Pedagógica"(AEE).Com:
Drª Maria T. Eglér Mantoan9Faculdade de Educação-Unicamp.SP)
Drª Ana Cláudia Brandão
Drª Eugênia Augusta G. Fávero
Prfª Francisca Edna da S. Maia
Marisa Ferreira Amoral Lara ( membro da ONG "Grupo 25 para pessoas com símdrome de Down" SP).
Embora as escolas particulares possuem a porcentagem menor de alunos com defeciência que as públicas,mas ainda não avaliei o número de escolas públicas e particulares,para poder comparar as porcentagens.Pois segundo esse site as escolas particulares estão em "desvantagem".
http://www.oei.es/quipu/brasil/educ_especial.pdf

INCLUSO: "Grotox" na Casa da Música

Pesquisando na Internet, sobre educação especial, encontrei esse video que achei muito interessante, onde crianças com ou sem deficiência integram-se, socializam-se e harmonizam-se com a música, o teatro e a dança, conseguem mostrar do que são capazes.

INCLUSO: "Grotox" na Casa da Música

Sunday, April 12, 2009

Atendimento Educacional Especializado


Nós professores temos uma certa resistência em aceitar na classe comum uma criança com deficiência, por não nos sentirmos preparados para ensinar essas crianças, porém ao assistir o video e escutar a Drª Eugênia Augusta G. Fávero explicar sobre o Atendimento Educacional Especializado, onde não se ensina para essas crianças as coisas que ela poderia aprender na classe comum, mas sim complementar a educação delas, ensinando neste atendimento o que ela necessita para que possa ultrapassar as barreiras, as limitações imposta pelas suas próprias limitações e ter condições de trabalhar melhor na sala de aula comum, que deve ser em turno inverso para não prejudicar a frequência na aula regular, neste caso a classe especial deixa de existir poque o Atendimento Educacional Especializado tem uma nova interpretação completar e não substituir.
Pois é muito importante eninar o aluno com deficiência a lidar com o conhecimento, ou seja, fazê-lo sentir de que é capaz, dentro das condições dele de aprender, de participar com os demais colegas da aula. Esse atendimento pode oferecer para ele condições de se apropriar melhor do conhecimento na escola comum, isto é, uma aula diferenciada onde ele vai se conhecer e entender porque age daquela maneira.
As escolas públicas e privadas precisam dar para esses alunos as respostas educacionais completas de que eles necessitam, e essa resposta é ensino comum e quando necessário o ensino especializado.
Embora algumas escolas públicas estão entendendo e se adequando,as escolas privadas são mais resistentes,entendendo que se a criança tem um atendimento clínico, está bom, não valorizando e entendendo, que o atendimento educacional especializado é diferente e necessário.
Na Constituição diz que toda criança tem direito a escola regular , tendo ou não deficiência, desde 1988.
Os pais tem direito de exigir que a escola tenha Atendimento Educacional Especializado.Isso é um sonho, que todas escolas públicas e privadas,tenham condições e profissionais especializados para atender essas crianças,mas que podemos tornar realidade e assim acabar com nossa resistência em aceitar essas crianças na classe regular, mas para isso toda comunidade escolar deve se unir e conscientizar os pais de crianças que não possuem nenhuma deficiência, de quanto isso é importante, tanto para essas crianças como para seus filhos.

Saturday, April 11, 2009

Um novo olhar


Reformulando nossos conceitos

O texto de Fernando Becker" Construtivismo",é muito interessante e me levou a pensar e a analisar, vendo minha escola no dia a dia com outro olhar, mais crítico e observador , inclusive sobre mim mesma. Pois dizia-me meio contra o construtivismo, só que a minha metodologia é baseada no construtivismo, e aí?
Sempre acreditei que o aluno trás uma bagagem consigo, isto é, já possui algum conhecimento, que adquiriu desde o nascimento com experiências concretas interagindo com o mundo exterior, para a construção de novos conhecimentos.
Assim como nós professores, sempre pensei que o professor deve participar do processo de ensino-aprendizagem,(estimulando, desafiando,etc.) havendo uma troca, enquanto ensina aprende e vice-versa, assim ambos se apropriam do conhecimento e o aluno tem oportunidade de construir e desconstruir conceitos com a orientação do professor.
Muito importante também que o aluno vivencie as experiências(visualize, escute,manipule e se aproprie).
No texto descobri muito da minha prática.
Comecei a observar alguns colegas e conversar sobre o que entendiam por construtivismo, então entendi porque era meio contra, segundo algumas colegas, construtivismo era deixar os alunos fazerem o que queriam, sem orientação do professor, outras que se diziam construtivistas eram na realidade tradicionais.
Vi que dentro de uma mesma escola, mesmo tendo o PPP que a rege e define uma metodologia, na verdade existem várias, diferentes.
Vivendo, aprendendo e reformulando nossos conceitos.

Wednesday, March 25, 2009

Thursday, March 19, 2009

REFLEXÃO

AULA PRESENCIAL

Na aula presencial do dia 18, a apresentação dos PAs, a discussão, a integração de todo o grupo e dos pequenos grupos foram muito ricas e esclarecedoras, mostrando para nós autores dos PAs, a nossa evolução, mas também o quanto podemos nos aprimorar mais e o quanto já caminhamos e ainda temos à caminhar.Com as orientações e debates da parte das professoras e dos colegas, começamos a ter um outro olhar e descobrir pontos que até ali encontravam-se obscuros,com esse olhar mais detalhado e profundo, buscando sempre "debulhar"( como disse a professora Bia)os projetos para produzirmos cada vez melhor.

Saturday, January 03, 2009